
É difícil ter um conceito definido ou uma concepção única sobre currículo. Este há muito tempo vem sendo analisado e discutido e assim como toda sociedade e cultura tem passado por transformações, no decorrer da história. Ele há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimento, técnicas e métodos. Hoje, o currículo é um objeto social e cultural, isso significa que ele adorna as terminações sociais de sua história. Ele está implicado em uma relação de poder, transmite visões sociais, particulares e, produz identidades individuais, ele tem uma história vinculada a formas específicas de organização da sociedade e da educação. O professor é um dos construtores do currículo, mas, este só se torna um bom construtor quando é consciente de suas ações.
Na maioria das vezes, as autoridades escolares e nacionais montam a grade escolar (que também é um currículo) sem saberem quais são as necessidades e anseios da comunidade escolar em que esta será inserida, e a mesma, deseja a realização plena do que foi planejado oficialmente, o qual, em grande número de vezes não acontece.
No texto “Por uma perspectiva deliberatória do currículo”, a autora Maria Inês da Silva de Souza Carvalho, diz que: tradicional existir alguns tipos de currículos, os quais serão citados abaixo:
O currículo oficial, o qual é estabelecido pelos sistemas de ensinos com regras e diretrizes definidas. Ele chega pronto para o professor, por mais “obediente” que seja ele vai ensinar o que ele é.
O currículo manifesto é o que a escola pretende que os alunos aprendam e o que os professores dizem que querem ensinar. Ele possui um pouco do “formal ou oficial” é fechado, mas também, da uma abertura, possibilitando ao professor fazer alterações, acrescentar suas idéias de acordo com a realidade, feito com consciência.
Há o currículo oculto, em que os alunos aprendem através do cotidiano da escola, podendo também ocorrer fora dela.
O currículo nulo está sempre ocorrendo desde as de eliminar assuntos e/ ou disciplinas. Até mesmo os conteúdos que não entram no currículo oficial, se torna um currículo nulo. Ele é virtualmente infinito por razões que vão desde a falta de tempo e materia
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